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Servidores federais de educação iniciam greve na quarta-feira

Servidores federais que atuam na ĂĄrea de educação iniciarão, a partir de quarta-feira (3), uma greve nacional por tempo indeterminado que, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação BĂĄsica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), contarĂĄ com a adesão de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas.

Por Redação Agência Brasil em 02/04/2024 às 10:06:46

Servidores federais que atuam na ĂĄrea de educação iniciarão, a partir de quarta-feira (3), uma greve nacional por tempo indeterminado que, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação BĂĄsica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), contarĂĄ com a adesão de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas.

Coordenador geral do Sinasefe, David Lobão diz que a greve abrangerĂĄ professores e funcionĂĄrios técnico-administrativos dos Institutos federais de mais de 600 campi; Colégio Pedro II; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Instituto Benjamin Constant; bem como colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa.

Além de uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores pedem também reestruturação das carreiras da ĂĄrea técnico-administrativa e de docentes; a revogação de "todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro"; bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxĂ­lios e bolsas dos estudantes.

Aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março em 29 seções sindicais, a greve serĂĄ nacional e por tempo indeterminado, conforme informado no dia 28 de março documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços PĂșblicos, da Defesa e da Educação, bem como ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, CientĂ­fica e Tecnológica (Conif).

Governo

Contatado pela AgĂȘncia Brasil, o Ministério da Gestão informou que, em 2023, viabilizou, a partir de negociação com as entidades representativas dos servidores federais, reajuste linear de 9% para todos os servidores, além do aumento de 43,6% no auxĂ­lio-alimentação.

"Esse foi o primeiro acordo para reajustes fechado entre o governo e servidores em oito anos", destacou a pasta, ao acrescentar que, no segundo semestre de 2023, iniciou debate sobre reajuste para o ano de 2024.

Ainda de acordo com o ministério, como parte desse processo foram abertas mesas especĂ­ficas para tratar de algumas carreiras.

"A recomposição da força de trabalho na Administração PĂșblica Federal, para recuperar a capacidade de atuação do governo para a execução de polĂ­ticas pĂșblicas, é pauta prioritĂĄria do Ministério da Gestão, que vem atuando dentro do possĂ­vel e dos limites orçamentĂĄrios para atender às demandas dos órgãos e entidades do Executivo Federal", informou o ministério.

No caso especĂ­fico da carreira de técnicos-administrativos educacionais, dois ministérios (o da Gestão e o da Educação) criaram grupo de trabalho para tratar da reestruturação do plano para cargos técnico-administrativos em educação.

No dia 27 de março, o relatório final do grupo foi entregue à ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços PĂșblicos, para servir de "insumo" para a proposta de reestruturação de carreira que serĂĄ apresentada na mesa de negociação.



Fonte: AgĂȘncia Brasil

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