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Casos de SĂ­ndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentam em todo o paĂ­s, informa boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

O nĂșmero de novos casos semanais de sĂ­ndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentou em todo o paĂ­s, aponta o boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Por Redação Agência Brasil em 07/03/2024 às 21:38:34

O nĂșmero de novos casos semanais de sĂ­ndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentou em todo o paĂ­s, aponta o boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (7) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Todas as regiões mostram crescimento, mas com distinção quanto aos vĂ­rus respiratórios. No Centro-Sul prevalece a covid-19. As regiões Sudeste e Sul, no entanto, além da covid, tem quadro de influenza (vĂ­rus da gripe), demonstrando uma circulação. No Nordeste e no Norte, a influenza também registra aumento, especialmente na população adulta.

O novo cenĂĄrio mostra ainda que o vĂ­rus sincicial respiratório (VSR) reapareceu em diversos estados, afetando crianças pequenas e idosos. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 9, de 25 de fevereiro a 2 de março, a anĂĄlise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 4 de março.

Além do aumento do nĂșmero de casos de covid-19 e de influenza nas Ășltimas semanas, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, alerta para o crescimento do vĂ­rus sincicial respiratório, que afeta mais crianças e idosos.

"Vemos o aumento desse impacto principalmente em crianças pequenas, de até 2 anos de idade, mas sabemos também que os idosos tĂȘm risco de vir a falecer por conta do VSR. Então, com a retomada desse vĂ­rus, tanto crianças pequenas quanto idosos tĂȘm que ficar atentos. E o VSR, em particular, vemos em todas as regiões do paĂ­s com sinal de retomada, o que pode naturalmente estar associado justamente à volta às aulas, sendo um grande facilitador. É um cenĂĄrio que requer bastante atenção", disse Gomes.

Nos casos de covid-19 e gripe, Gomes destacou que aplicação de vacinas é uma das principais ações a serem adotadas. "Além disso, é bom lembrar que o uso de boas mĂĄscaras (N95 e PFF2) funciona para qualquer um desses vĂ­rus. A mĂĄscara diminui o risco de contrair vĂ­rus respiratório, principalmente nas unidades de saĂșde que, neste momento, estão recebendo muita gente infectada."

Outra recomendação é buscar atendimento médico se surgirem sintomas parecidos com os de resfriado – especialmente entre aqueles que fazem parte de grupos de risco –, para seguir com o tratamento adequado à doença.

Nas Ășltimas oito semanas, a incidĂȘncia e mortalidade de SRAG mantĂȘm o padrão tĂ­pico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos. "A incidĂȘncia de SRAG por covid-19 apresenta maior impacto nas crianças de até 2 anos e na população a partir de 65 anos. Outros vĂ­rus respiratórios com destaque para incidĂȘncia de SRAG nas crianças pequenas são o sincicial e o rinovĂ­rus. JĂĄ a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomĂ­nio de covid-19", ressaltou Gomes.



Fonte: AgĂȘncia Brasil

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