Foi prorrogado também o prazo para a apresentação de recurso, que vai até 1Âș de março. Os demais itens do cronograma não tiveram alteração. Dessa forma, o resultado final dos cursos aprovados serĂĄ no dia 15 de março, e a seleção e matrĂcula dos alunos pelas instituições de ensino superior iniciam em 18 de março.
"Para o segundo semestre, haverĂĄ a inclusão de cursos novos no?e-MEC, até 31 de julho, e o começo dos cursos, até 31 de agosto", informou o MEC.O Parfor Equidade é um programa voltado à formação de professores em licenciaturas especĂficas e de pedagogos para atendimento das redes pĂșblicas e comunitĂĄrias da educação escolar indĂgena, quilombola?e do campo, bem como para educação especial inclusiva e educação bilĂngue de surdos.
O programa oferece os cursos às instituições de ensino superior federais ou comunitĂĄrias com Ăndice Geral de Cursos igual ou superior a 3 e às estaduais e municipais como autorização para funcionamento. Todas as instituições devem ter experiĂȘncia na ĂĄrea. Cada instituição ofertarĂĄ de 30 a 200 vagas.
"Além de preparar educadores em exercĂcio, o Parfor Equidade pretende ampliar o nĂșmero de profissionais que trabalham com esse grupo. Nesse primeiro edital, serão atendidas 2 mil pessoas, com investimento de R$ 135 milhões ao longo de 5 anos", informou o MEC, referindo-se às alterações implementadas no Edital Conjunto nÂș 23/2023, publicado na edição de sexta-feira (9) do DiĂĄrio Oficial da União.
De acordo com o edital, serão oferecidas formações para Pedagogia Intercultural IndĂgena, Licenciatura Intercultural IndĂgena, Licenciatura em Educação do Campo, Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva e Licenciatura em Educação BilĂngue de Surdos.
"Pelo menos 50% das vagas serão destinadas a professores da rede pĂșblica que jĂĄ ensinem na ĂĄrea do curso sem ter a formação adequada, com preferĂȘncia para indĂgenas, quilombolas, negros ou pardos, pertencentes a populações do campo, pessoas surdas e pĂșblico-alvo da educação especial", detalhou o ministério.
Para os demais pĂșblicos, haverĂĄ processo seletivo pelas instituições de ensino superior, com destinação de cotas a indĂgenas, quilombolas, pretos e pardos, populações do campo, pessoas surdas e ao pĂșblico-alvo da educação especial.
O programa prevĂȘ também investimentos na execução de projetos pedagógicos "com forma diferenciada de tempo, espaço e organização dos conhecimentos". A expectativa do governo é a de aproximar a educação superior e bĂĄsica, de modo que comunidades e escolas possam ser espaços de formação e pesquisa.
"Outro aspecto inovador é que mestres tradicionais de saberes reconhecidos nessas comunidades poderão ser formadores em atividades e disciplinas especĂficas", acrescentou o MEC.
Fonte: AgĂȘncia Brasil