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MinistĂ©rio da Educação (MEC) prorroga prazos de programa de formação de professores

O MinistĂ©rio da Educação (MEC) prorrogou para 20 de fevereiro a divulgação do resultado preliminar da primeira edição do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação BĂĄsica (Parfor Equidade).

Por SERGIO RIOS em 20/02/2024 às 13:13:26

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou para 20 de fevereiro a divulgação do resultado preliminar da primeira edição do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação BĂĄsica (Parfor Equidade).

Foi prorrogado também o prazo para a apresentação de recurso, que vai até 1Âș de março. Os demais itens do cronograma não tiveram alteração. Dessa forma, o resultado final dos cursos aprovados serĂĄ no dia 15 de março, e a seleção e matrĂ­cula dos alunos pelas instituições de ensino superior iniciam em 18 de março.

"Para o segundo semestre, haverĂĄ a inclusão de cursos novos no?e-MEC, até 31 de julho, e o começo dos cursos, até 31 de agosto", informou o MEC.

O Parfor Equidade é um programa voltado à formação de professores em licenciaturas especĂ­ficas e de pedagogos para atendimento das redes pĂșblicas e comunitĂĄrias da educação escolar indĂ­gena, quilombola?e do campo, bem como para educação especial inclusiva e educação bilĂ­ngue de surdos.

O programa oferece os cursos às instituições de ensino superior federais ou comunitĂĄrias com Índice Geral de Cursos igual ou superior a 3 e às estaduais e municipais como autorização para funcionamento. Todas as instituições devem ter experiĂȘncia na ĂĄrea. Cada instituição ofertarĂĄ de 30 a 200 vagas.

"Além de preparar educadores em exercĂ­cio, o Parfor Equidade pretende ampliar o nĂșmero de profissionais que trabalham com esse grupo. Nesse primeiro edital, serão atendidas 2 mil pessoas, com investimento de R$ 135 milhões ao longo de 5 anos", informou o MEC, referindo-se às alterações implementadas no Edital Conjunto nÂș 23/2023, publicado na edição de sexta-feira (9) do DiĂĄrio Oficial da União.

De acordo com o edital, serão oferecidas formações para Pedagogia Intercultural IndĂ­gena, Licenciatura Intercultural IndĂ­gena, Licenciatura em Educação do Campo, Licenciatura em Educação Escolar Quilombola, Licenciatura em Educação Especial Inclusiva e Licenciatura em Educação BilĂ­ngue de Surdos.

"Pelo menos 50% das vagas serão destinadas a professores da rede pĂșblica que jĂĄ ensinem na ĂĄrea do curso sem ter a formação adequada, com preferĂȘncia para indĂ­genas, quilombolas, negros ou pardos, pertencentes a populações do campo, pessoas surdas e pĂșblico-alvo da educação especial", detalhou o ministério.

Para os demais pĂșblicos, haverĂĄ processo seletivo pelas instituições de ensino superior, com destinação de cotas a indĂ­genas, quilombolas, pretos e pardos, populações do campo, pessoas surdas e ao pĂșblico-alvo da educação especial.

Projetos pedagógicos

O programa prevĂȘ também investimentos na execução de projetos pedagógicos "com forma diferenciada de tempo, espaço e organização dos conhecimentos". A expectativa do governo é a de aproximar a educação superior e bĂĄsica, de modo que comunidades e escolas possam ser espaços de formação e pesquisa.

"Outro aspecto inovador é que mestres tradicionais de saberes reconhecidos nessas comunidades poderão ser formadores em atividades e disciplinas especĂ­ficas", acrescentou o MEC.



Fonte: AgĂȘncia Brasil

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