publicidade
cria

Rio: Dia Mundial de Doenças Raras tem iluminação em pontos turĂ­sticos

O carioca que olhar para o Cristo Redentor nesta terça-feira (28) o verĂĄ iluminado com as cores rosa, verde e azul em função do Dia Mundial das doenças Raras. As cores foram escolhidas por ser um sĂ­mbolo dessas doenças

Por Redação Agência Brasil em 28/02/2023 às 10:58:21

O carioca que olhar para o Cristo Redentor nesta terça-feira (28) o verĂĄ iluminado com as cores rosa, verde e azul em função do Dia Mundial das doenças Raras. As cores foram escolhidas por ser um sĂ­mbolo dessas doenças.

Outros pontos da cidade, como os palĂĄcios Tiradentes e Guanabara, também serão iluminados. Em outro evento para marcar a data, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) promoverĂĄ palestra sobre doenças raras às 11h, no centro de estudos PPC/Uerj. Fechando a semana, a Roda Gigante do Rio serĂĄ iluminada no sĂĄbado (4) em homenagem aos doentes raros.

NotĂ­cias relacionadas:

A homenagem, que visa a conscientizar a sociedade para a causa das doenças raras, é uma iniciativa da presidente da Associação Brasileira de Narcolepsia & Hipersonia IdiopĂĄtica, Ana Braga. Ela coordena ainda a Equipe Raras, um grupo de mulheres que lutam por polĂ­ticas pĂșblicas para essa população no Rio.

"Esses eventos são importantes para que os raros entendam que não estão sozinhos. As doenças podem ser raras, mas juntos somos muitos. Precisamos falar da importância do diagnóstico precoce, do acolhimento e da luta por direitos pelas pessoas com doenças raras", diz.

O dia oficial das Doenças Raras é 29 de fevereiro, por isso ocorre apenas uma vez a cada quatro anos. Neste ano, por não ser bissexto, a comemoração se deu ao longo do mĂȘs de fevereiro, com ĂĄpice neste dia 28.

Raros

Considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivĂ­duos. O nĂșmero exato de doenças raras não é conhecido. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes em todo o mundo.

Dados da organização não governamental Eurodis (Rare Diseases Europe) mostram que 73% das doenças raras decorrem de fatores genéticos, sendo que as demais advĂȘm de causas ambientais, infecciosas, imunológicas, entre outras. Muito embora sejam individualmente raras, como grupo elas acometem percentual significativo da população, o que resulta em problema de saĂșde relevante.

As doenças raras são caracterizadas por ampla diversidade de sinais e sintomas, que variam não só de doença para doença mas de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o diagnóstico, causando elevado sofrimento clĂ­nico e psicossocial aos afetados, bem como às suas famĂ­lias. O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento asseguram melhor qualidade de vida dos pacientes.

Se vocĂȘ ou alguém que vocĂȘ conheça tem sintomas persistentes, sem causa aparente ou sem relação entre eles, considere a possibilidade de uma doença rara. No Rio, procure uma clĂ­nica da famĂ­lia e peça para ser encaminhado pelo Sisreg ao Ambulatório de Doenças Raras no Hospital UniversitĂĄrio Pedro Ernesto (Hupe).

Em caso de qualquer suspeita, nunca se automedique ou tire conclusões precipitadas. Conte com a ajuda de grupos de apoio. O Instituto Vidas Raras disponibiliza o telefone 0800 006 7868 para ajudar com orientações e a busca desses grupos.

Confira o podcast Histórias Raras, em trĂȘs episódios, produzido pela RadioagĂȘncia sobre o tema.



Fonte: AgĂȘncia Brasil

Comunicar erro

ComentĂĄrios