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Mulheres com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS ainda sofrem de forma brutal

Estima-se que 960 mil pessoas vivam com Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV no Brasil e dessas, 350 mil são mulheres, segundo o Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids no Brasil

Por Lorena Abreu em 01/12/2022 às 22:59:30
Reprodução/Freepik

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A epidemia de Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV sobre as mulheres é mais uma das muitas faces das experiências de violência a que elas são submetidas. Neste 1º de dezembro, data que lembra o Dia Mundial de Luta contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Aids, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visibiliza o estigma que marca as mulheres que foram contaminadas pelo vírus. A ação faz parte da Campanha de 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Estima-se que 960 mil pessoas vivam com HIV no Brasil: dessas, 350 mil são mulheres, segundo o Programa das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil. A doença, de fato, vai além de um diagnóstico médico: com ela, vem o medo da morte, os perigos em caso de gravidez, o receio de sofrer julgamentos e preconceitos, o sentimento de culpa e solidão, segundo informações do próprio CNJ.

O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi instituído em 1988 pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2021, a assembleia geral aprovou a meta de acabar com a Aids até 2030. As medidas necessárias para se alcançar esse desafio incluem defesa dos direitos humanos, eliminação de leis punitivas e discriminatórias, combate à discriminação, igualdade de acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento, assim como educação e proteção social para todas as pessoas, especialmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade.

A campanha de 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, assumida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) neste ano, tem objetivos semelhantes: o intuito é o aprofundamento das políticas de combate à violência de gênero, feminicídio e outras formas de agressões no âmbito do Judiciário e está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030, elaborados pela ONU.


Fonte: BNews

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