A empresa de tecnologia chinesa Xiaomi foi acusada por dois especialistas em segurança de violar a privacidade de seus usuários. À revista Forbes, o pesquisador Gabi Cirlig afirmou que dados supostamente não consentidos de seu celular são enviados a servidores remotos do Alibaba, outra gigante chinesa, alugados pela empresa.
Ao utilizar o modo incógnito do navegador padrão da Xiaomi, o especialista percebeu que a ferramenta registrava termos buscados no Google e no DuckDuckGo, um serviço de pesquisa focado em privacidade.
"Todos os dados estavam sendo empacotados e enviados para servidores remotos em Cingapura e na Rússia, embora os domínios da web hospedados estivessem registrados em Pequim", diz a revista.
Em seu site, a Xiaomi, afirmou que a segurança e a privacidade de seus usuários estão entre as prioridades e que segue leis e regulações sobre o tema em todos os países em que atua.
"Todos os dados coletados são baseados na permissão e no consentimento explícitos dos usuários", afirma. "Além disso, garantimos que todo o processo é anônimo e criptografado."
A empresa afirma que os "dados estatísticos agregados" são usados para "análises internas" e que não vincula informação de identificação pessoal a esses dados.
"A Xiaomi hospeda informações em uma infraestrutura de nuvem pública que é comum e bem conhecida no setor", acrescentou a empresa, alegando que todas as informações de usuários são armazenadas em servidores em vários mercados no exterior, seguindo as leis locais.
Fonte: Varela Notícias