Thomas White/ReutersO Twitter anunciou nesta segunda-feira (1º) uma atualização em sua política sobre informações falsas sobre Covid-19.A partir de agora, as penalidades sobre as contas aumentam conforme a quantidade de vezes que um usuário desrespeita as regras sobre desinformação que resultam na marcação ou remoção de um tuíte:Uma violação: Não será realizada nenhuma ação na conta (apenas a marcação do tuíte) Duas violações: 12 horas de bloqueioTrês violações: 12 horas de bloqueioQuatro violações: 7 dias de bloqueioCinco ou mais violações: Suspensão permanenteAs pessoas serão notificadas diretamente quando um aviso ou a solicitação de remoção de um tuíte "resultar em uma aplicação adicional de medidas na conta", explica o Twitter.A rede social atualizou em dezembro as regras de desinformação sobre a pandemia para remover mentiras sobre vacinas. Na ocasião, a plataforma disse que a prioridade seria a remoção de "informações enganosas que pudessem causar dano". Tuítes que fossem "potencialmente enganosos" deveriam receber um selo apontando para uma página com dados oficiais. A partir desta segunda (1º), serão incluídos avisos e alertas em posts que "possam conter informações potencialmente enganosas sobre as vacinas de Covid-19", segundo a plataforma.Publicações relacionadas com a pandemia feitas pelo Ministério da Saúde já foram sinalizadas como enganosas pelo Twitter. No início de janeiro, a pasta publicou um tuíte pedindo que o tratamento precoce fosse solicitado por quem apresentar sintomas da Covid-19, o que não é endossado por especialistas.O Twitter colocou um alerta no post, apontando que houve "a publicação de informações enganosas e potencialmente prejudiciais" relacionadas à doença.Pelo mesmo motivo, o Twitter já fez alertas na conta do presidente Jair Bolsonaro e nos perfis dos deputados federais Carla Zambelli e Daniel Silveira.O G1 perguntou ao Twitter se a progressão de penalidades nas contas vale somente para desinformação relacionada à Covid-19 ou se será aplicada em regras mais amplas sobre saúde ou outros temas. A rede social também foi questionada se infrações passadas contariam para a progressão. A plataforma não retornou até a última atualização da reportagem.
G1