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Pandemia

Ministério Público notifica gestores municipais e pede plano de vacinação e lista de imunizados

Foram notificados os secretĂĄrios de SaĂșde de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita e Conde



Foram notificados os secretĂĄrios de SaĂșde de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita e Conde (Foto: Marcelo Camargo AgĂȘncia Brasil)

O Ministério PĂșblico do Trabalho na ParaĂ­ba (MPT-PB) notificou secretĂĄrios de SaĂșde dos municĂ­pios de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita e Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, e solicitou dos gestores que enviem, "com urgĂȘncia", o plano municipal de vacinação da Covid-19, com especificação das prioridades, especialmente com relação aos profissionais de saĂșde pĂșblica que trabalham na linha de frente da pandemia.

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Além disso, o MPT-PB requisitou que os MunicĂ­pios enviem a lista dos indivĂ­duos jĂĄ vacinados e também o detalhamento da execução do plano de vacinação com estrita observância dos critérios estabelecidos. A procuradoria quer verificar os critérios de prioridade, na fila de vacinação, entre os trabalhadores da saĂșde pĂșblica.

"Qualquer desvirtuamento na execução do plano de vacinação poderĂĄ acarretar em representação criminal contra os infratores, com a devida responsabilização civil e administrativa nos termos da legislação em vigor", advertiu o procurador do Trabalho Eduardo Varandas Araruna, na notificação enviada aos gestores pĂșblicos municipais.

Segundo o procurador, caso seja necessĂĄrio, o MPT pode requisitar inspeções in loco a fim de averiguar o fiel cumprimento dos critérios de prioridades. "Vou acompanhar o processo de vacinação nesses municĂ­pios e verificar se houve preterição dos profissionais de saĂșde", informou Varandas.

AudiĂȘncia com gestor de João Pessoa

O MPT realizou, no Ășltimo dia 28 de janeiro, uma audiĂȘncia em que ouviu o secretĂĄrio de SaĂșde do MunicĂ­pio de João Pessoa, FĂĄbio Rocha. O gestor municipal foi ouvido por Eduardo Varandas sobre o Plano de Vacinação da Capital. O procurador deu um prazo de 10 dias para que o municĂ­pio possa apresentar documentos, entre eles, a lista das pessoas jĂĄ vacinadas.

"Essa audiĂȘncia foi o ato inicial da investigação. Ouvimos os critérios do municĂ­pio para depois verificar a razoabilidade. Requisitamos que o municĂ­pio nos apresente todas as pessoas vacinadas a fim de avaliar se houve algum desvio nos critérios apresentados pelo municĂ­pio. Recomendamos que os nomes de todos os vacinados constem no Portal da TransparĂȘncia, inclusive com suas funções e o motivo pelo qual foram vacinados, para que o cidadão possa acompanhar a vacinação como um processo transparente e equitativo", informou o procurador.

"Requisitamos também que o MunicĂ­pio nos envie, o mais rĂĄpido possĂ­vel, assim que concluĂ­da, o resultado da auditoria que jĂĄ estĂĄ sendo realizada, para que o Ministério PĂșblico possa tomar providĂȘncias", acrescentou Varandas.

DenĂșncias

Segundo o procurador, ele estĂĄ apurando denĂșncias de que pessoas que não se encaixam nos critérios de vacinação dos grupos prioritĂĄrios jĂĄ foram imunizadas. "Recebemos denĂșncias de diversas ordens: de pessoas alheias da linha de frente da saĂșde que estão sendo vacinadas, pessoas que sequer tĂȘm vĂ­nculos com os hospitais e que também foram vacinadas, pessoas que compraram, pagaram por uma vacina que é pĂșblica e gratuita para burlar os critérios", disse.

"É claro que só são denĂșncias, mas isso serĂĄ apurado. As denĂșncias foram encaminhadas também para outros ramos do Ministério PĂșblico, de modo que cada ramo do MP possa investigar, de acordo com sua ĂĄrea de atribuição", concluiu.


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