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Câmara aprova projeto que prevĂȘ atendimento prioritĂĄrio de mães e pais atĂ­picos no Sistema Único de SaĂșde (SUS)

Simone Marquetto, relatora do projeto A Câmara dos Deputados aprovou proposta que prevĂȘ atendimento prioritĂĄrio de mães e pais atĂ­picos na rede do Sistema Único de SaĂșde (SUS), incluĂ­do o atendimento psicossocial.

Por Agência Câmara Noticias em 11/03/2025 às 17:57:23
Simone Marquetto, relatora do projeto

Simone Marquetto, relatora do projeto

A Câmara dos Deputados aprovou proposta que prevĂȘ atendimento prioritĂĄrio de mães e pais atĂ­picos na rede do Sistema Único de SaĂșde (SUS), incluĂ­do o atendimento psicossocial. Esses pais são aqueles com filhos com doenças raras ou deficiĂȘncias que exijam cuidados especiais. O texto serĂĄ analisado ainda pelo Senado.

A prioridade também valerĂĄ para cuidadores responsĂĄveis pela guarda e proteção de pessoa com deficiĂȘncia, transtorno ou doença que demande cuidados especiais.

O texto aprovado é um substitutivo da relatora, deputada Simone Marquetto (MDB-SP) ao Projeto de Lei 3124/23, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), e outras 8 propostas com anĂĄlise conjunta.

Originalmente, a proposta de Mattos previa a criação do Programa de Atenção e Orientação às Mães AtĂ­picas com filhos com deficiĂȘncia, denominado "Cuidando de Quem Cuida", baseado em programa de mesmo nome no Distrito Federal.

Simone Marquetto afirmou que a inclusão das mães e pais atĂ­picos como pĂșblico prioritĂĄrio na polĂ­tica de cuidados fortalece a rede de proteção jĂĄ existente e facilita o acesso a serviços como acompanhamento psicossocial, orientação sobre benefĂ­cios assistenciais e encaminhamento para programas de apoio familiar. "O projeto não apenas alivia a sobrecarga enfrentada por essas famĂ­lias, mas assegura que o Estado cumpra seu papel de oferecer suporte contĂ­nuo e estruturado, ao promover a inclusão e o bem-estar tanto dos pais quanto de seus filhos", disse.

Durante o debate em PlenĂĄrio, o deputado Eli Borges (PL-TO) também defendeu a aprovação do texto. "O Brasil precisa melhorar o apoio a essas pessoas que dependem de um abraço mais ampliado e diferenciado", disse.

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), a proposta dĂĄ visibilidade a quem cuida. "Para que essas pessoas possam ser priorizadas nos serviços pĂșblicos."

Cordões inclusivos
O texto aprovado também prevĂȘ a elaboração de regulamento para uso de cordões inclusivos, como o de quebra-cabeça. O sĂ­mbolo mundial do transtorno do espectro autista (TEA) é um laço estampado com um quebra-cabeça colorido. O objetivo dos cordões é promover inclusão social e facilitar o acesso de pessoas com deficiĂȘncia a direitos e serviços.

"Eu me deparei no aeroporto onde uma criança foi barrada para entrar com o cordão que traz o sĂ­mbolo do quebra-cabeças. Poucas pessoas sabem que esse cordão não era regulamentado", disse Simone Marquetto.

O texto inclui a previsão de regulamento na PolĂ­tica Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/12). O projeto também altera a Lei de Regulação dos Serviços de SaĂșde (Lei 8.080/90).

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Fonte: AgĂȘncia Câmara NotĂ­cias

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